Reflexão

"Preserve sua alma, estabeleça seu legado e mantenha viva a Palavra de Deus dentro de você." Wayne Cordeiro

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Contra o ecumenismo, Rev. Hernandes Dias Lopes afirma que “não há unidade espiritual fora do evangelho de Cristo”. Leia na íntegra

 
 
Contra o ecumenismo, Rev. Hernandes Dias Lopes afirma que “não há unidade espiritual fora do evangelho de Cristo”. Leia na íntegra
 
Com o surgimento de propostas de diálogo entre religiões e a possibilidade do estabelecimento de reuniões e até projetos sociais feitos por líderes de diferentes crenças, chamada de ecumenismo, a preocupação de líderes cristãos tradicionais com o assunto também vem à tona.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Num artigo contundente contra o ecumenismo, o reverendo presbiteriano Hernandes Dias Lopes voltou a afirmar que “vivemos a época do inclusivismo, fruto da ideia pós-moderna, que não existe verdade absoluta”, e ressaltou que a conveniência muitas vezes leva líderes ao erro: “Muitos pastores, em nome do amor, sacrificam a verdade e caem nessa teia perigosa do ecumenismo. Precisamos afirmar que não existe unidade espiritual fora da verdade, assim como luz e trevas não podem coexistir. Não podemos ser um com aqueles que negam a salvação pela graça de Cristo Jesus”.
Hernandes Dias Lopes ressalta que o princípio usado pelos defensores do diálogo inter-religioso parte de uma interpretação equivocada da Bíblia: “O argumento de que Jesus acolheu publicanos e pecadores e por isso devemos receber todos os credos é uma falsa interpretação do texto bíblico. O amor não é um substituto da verdade. Todos são convidados a vir a Cristo, mas de todos é exigido arrependimento e fé”.
Segundo o reverendo, as consequências da aceitação do movimento ecumênico no meio cristão pode resultar em perdas de parâmetros: “É preciso alertar, ainda, que essa frouxidão doutrinária do liberalismo desemboca na relativização moral. O entendimento pós-moderno é que cada um tem sua própria verdade. A verdade deixou de ser objetiva para ser subjetiva. Com isso, assistimos, estarrecidos, não apenas um ataque aos valores morais, mas uma inversão dos valores morais”
Confira abaixo, a íntegra do artigo “Ecumenismo: avanço ou ameaça à igreja”, do reverendo Hernandes Dias Lopes, publicado no blog Ministério Batista Bereia e divulgado pelo Púlpito Cristão:
Está na moda o diálogo inter-religioso. Vivemos a época do inclusivismo, fruto da ideia pós-moderna, que não existe verdade absoluta. Muitos pastores, em nome do amor, sacrificam a verdade e caem nessa teia perigosa do ecumenismo. Precisamos afirmar que não existe unidade espiritual fora da verdade, assim como luz e trevas não podem coexistir. Não podemos ser um com aqueles que negam a salvação pela graça de Cristo Jesus. Não é um ato de amor deixar que aqueles que andam pelo caminho largo da condenação sigam “em paz” por esse caminho de morte. Esse falso amor tem cheiro de morte. Essa atitude de dar as mãos a todas as religiões, numa espécie de convivência harmoniosa, acreditando que toda religião é boa e leva a Deus é uma falácia. Toda religião é vã a não ser que pregue a Cristo, e este crucificado. Toda religião afasta o homem de Deus, a não ser que anuncie Jesus Cristo como o único caminho para Deus! Vamos deixar esse discurso falacioso de amor a todos, e vamos amar de verdade às pessoas, de todas as religiões, pregando a elas, com senso de urgência, o evangelho que exige arrependimento e fé e oferece vida eterna.
Obviamente, a união de todas as religiões e de todas as crenças não é um avanço, mas uma ameaça à igreja de Cristo. O que está por trás dessa tentativa de unir todas as crenças é a heresia de que toda religião é boa e todo o caminho leva a Deus. O ecumenismo, o diálogo inter-religioso e a fraternidade com todos os credos é um engano fatal. É um falso entendimento do que Jesus ensinou sobre a unidade espiritual da igreja. Não há unidade espiritual fora do evangelho de Cristo. O argumento de que Jesus acolheu publicanos e pecadores e por isso devemos receber todos os credos é uma falsa interpretação do texto bíblico. O amor não é um substituto da verdade. Todos são convidados a vir a Cristo, mas de todos é exigido arrependimento e fé.
É preciso alertar, ainda, que essa frouxidão doutrinária do liberalismo desemboca na relativização moral. O entendimento pós-moderno é que cada um tem sua própria verdade. A verdade deixou de ser objetiva para ser subjetiva. Com isso, assistimos, estarrecidos, não apenas um ataque aos valores morais, mas uma inversão dos valores morais. O profeta Isaías já havia denunciado essa atitude: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” (Is 5.20). É isso que estamos vendo na mídia todos os dias. Faz-se apologia do aborto, do adultério, do homossexualismo, da violência e da mentira. Porque uma ideia falsa foi plantada no passado, estamos fazendo uma colheita desditosa no presente. A igreja de Cristo precisa estar firme contra todas essas ondas de engano e permanecer inabalável no cumprimento de sua vocação de levar o evangelho a toda criatura, em todo o mundo.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Valdemiro Santiago, diz que tem dívida de R$ 30 milhões e pede ajuda!


Valdemiro Santiago 

As informações são do jornalista Lauro Jardim da coluna Radar On-line, da revista Veja. O jornalista afirma que esse é o montante devido pela Mundial às emissoras Band, Rede TV! e CNT, que transmitem diariamente os cultos dirigidos por Valdemiro e bispos da Mundial.
O líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, o apóstolo Valdemiro Santiago, está com dificuldades para arcar com os altos custos de transmissão de seus programas TV, e por isso vem pedindo chorando nos cultos televisionados que os fiéis ajudem a arcar com a dívida de R$30 milhões que teria com as emissoras que transmitem a programação da igreja. A campanha já teria sido usada pelo apóstolo antes quando conseguiu R$7 milhões em doações.
Durante um culto, transmitido há alguns meses, Valdemiro chegou a afirmar que R$30 milhões é o valor gasto mensalmente pela denominação, para manter tais programas, e outras despesas da igreja, hoje o custo já estaria em R$200 milhões, segundo a revista Veja.
Ainda segundo o jornalista, o Apóstolo estaria desde de março deste ano com problemas para pagar principalmente à Band e já estaria procurando um novo locatário para repassar o horário na emissora.
Veja o vídeo em que Valdemiro fala sobre os gastos mensais milionários da igreja:
Redação Gospel+

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A “gospelização” está em alta

 

Pense num beco estreito e sombrio, com calçamento de paralelepípedo, cercado de galpões. Imagine-se entrando por uma das portas, de madrugada. Você avista jovens de jeans rasgado e camiseta preta, cabelo eriçado, bracelete, tatuagem e piercing. Com latinhas de energético à mão, eles dançam sorridentes e saltitantes. Casaizinhos em cantos escuros trocam carícias e beijos...

A descrição acima é de um encontro evangélico (evangélico?) que está se tornando cada vez mais comum, e com o apoio das lideranças, nesses tempos pós-modernos. Estou falando da “balada gospel”, diferente da balada original, mundana, visto que foi “gospelizada” pelos seus frequentadores, pertencentes à “geração gospel”.

Muitos cristãos (cristãos?) do nosso tempo têm usado o adjetivo “gospel” para “santificar” atitudes, posturas, comportamentos, condutas e eventos que outrora estavam relacionados a pessoas que não conhecem o Evangelho. Parte-se da premissa de que o crente tem liberdade para fazer o que quiser e se divertir do jeito que bem entender — mesmo que imite o mundo —, e ninguém tem nada a ver com isso.

“Não me diga que você é um daqueles protestantes retrógrados que ainda pensa que participar de festa junina é impróprio para o cristão. Deixa de ser legalista, meu chapa! Acorda, rapá!”, diria um famoso telepregador gospel. Isso mesmo: já existe o “arraiá gospel”, também conhecido como “festa jesuína”, inclusive em algumas pretensas Assembleias de Deus. O mesmo se aplica a baile e desfile de carnaval, música erotizante (que simula o ato sexual), esporte (esporte?) violento e sanguinário — cuja “bola” a ser chutada ou golpeada com a mão é a própria cabeça do “esportista” —, Halloween (conhecido como “Elohim”), “pegação”, etc.

Como se depreende da leitura deste artigo, “gospelizar” é, pretensamente, “tornar evangélico”. Uma vez “gospelizado”, o que outrora era considerado pecaminoso pode ser praticado livremente, sem peso de consciência. 
O lema dos crentes da “geração gospel” é: “Vamos curtir a vida. Afinal, Jesus não é careta”.

Os líderes e membros das igrejas “gospelizadas” se conformaram com o mundo. Seus cantores se inspiram em astros mundanos, como declarou, há algum tempo, o integrante de uma famosa banda gospel: “A gente ouve Bob Marley, mas só para se informar”. A tônica das mensagens “evangelísticas” pregadas nessas igrejas é: “Venha como está e fique como quiser”.


Empreguei o termo “gospelização” pela primeira vez em abril de 1994, em um texto que escrevi para o jornal Mensageiro da Paz. À época, escrevi: “Os que quiserem podem até pular carnaval, pois já existem blocos de ‘samba evangélico’. Para os apreciadores de bebidas fortes já existe a ‘cerveja gospel’, sem álcool, é claro. E não ficaremos surpresos se lançarem o ‘cigarro gospel’, sem nicotina”. Naquela época, esse texto soou como profético para os conservadores, e ácido demais para os liberais, em razão de o processo de “gospelização” ainda estar em seu início.

Não tenho conhecimento de que o “cigarro gospel” tenha sido inventado. Em compensação, hoje temos o 
“carnaval gospel” , o  “arraiá gospel” , o  “dia das bruxas gospel” , as  “lutas de gladiadores gospel” , o  “barzinho gospel” , a  “balada gospel” , “funk pancadão gospel” ... Como diz um “meme” do Facebook (imagem acima), “Só está faltando o inferno gospel”.

Ciro Sanches Zibordi